Municípios, Empresas e Comunidades são Incentivados a Instituir Serviços de Bombeiros Civis para Combater Incêndios Florestais

 

Com o aumento alarmante dos incêndios florestais em diversas regiões do Brasil, especialmente nos biomas da Amazônia, Cerrado e Pantanal, torna-se urgente a implementação de medidas preventivas e de combate a esses desastres naturais. A criação de serviços de bombeiros civis se destaca como uma solução estratégica e acessível para municípios, empresas e comunidades, capazes de minimizar os danos e preservar vidas e o meio ambiente.

 

Especialistas alertam que a ação rápida e coordenada é essencial para conter o avanço do fogo. Municípios menores, que muitas vezes enfrentam dificuldades em acionar os corpos de bombeiros estaduais a tempo, podem se beneficiar enormemente com a implantação de brigadas civis especializadas no combate a incêndios florestais. Essas equipes, formadas por moradores capacitados, garantem uma resposta local e ágil, o que pode reduzir significativamente a destruição causada pelo fogo.

 

Empresas, sobretudo as que operam em áreas rurais ou próximas a reservas naturais, têm um papel crucial a desempenhar nesse esforço. A criação de brigadas internas ou o patrocínio de bombeiros civis locais pode prevenir prejuízos econômicos associados a incêndios florestais, além de contribuir para a preservação ambiental e melhorar sua imagem corporativa. Iniciativas como essa são exemplos de responsabilidade social e ambiental que podem servir de modelo para outras organizações.

 

Comunidades rurais e urbanas também podem agir coletivamente para se organizar em torno da proteção de suas áreas verdes. O treinamento e a capacitação de voluntários locais, com apoio de entidades públicas e privadas, podem transformar cidadãos comuns em agentes fundamentais na defesa de suas próprias regiões. Além disso, a união da comunidade fortalece a consciência ambiental e prepara os cidadãos para responder de forma eficiente a situações de risco.

 

Benefícios da Criação de Serviços de Bombeiros Civis:

 

- Resposta Rápida:
 A proximidade dos brigadistas civis permite um combate imediato aos focos de incêndio.

- Custo Efetivo: 
Menor dependência de deslocamento de equipes estaduais e federais, gerando economia para o setor público.

- Capacitação Local: 
Criação de empregos e desenvolvimento de habilidades técnicas nas comunidades.

- Preservação Ambiental: 
A rápida ação evita a propagação do fogo, protegendo ecossistemas frágeis e biodiversos, bem como construções proximas
- Melhor gestão do serviço:

Diferente do serviço de corporação militar estadual, nos serviços de Bombeiros civis todo controle e fiscalização da captação e aplicação de recursos é feita pelo próprio Municipio, empresas ou comunidades,

 

O poder público e as empresas podem colaborar ativamente para financiar e implementar esses serviços. A criação de políticas de incentivo fiscal para empresas que apoiem serviços de bombeiros civis e parcerias entre municípios e ONGs são algumas das ações possíveis para expandir essa rede de proteção.

 

Com a chegada das estações mais secas e o aumento do risco de incêndios, a necessidade de criar e fortalecer os serviços de bombeiros civis é urgente. Essa iniciativa representa um passo importante na defesa da vida, da economia e, principalmente, do meio ambiente brasileiro.

O CNBC é a principal instituição nacional pela defesa e desenvolvimento da profissão e serviços civis de prevenção e resposta a emergências e pode prestar orientação, acompanhamento e suporte ao Poder público, as instiuições privadas e as comunidades da sociedade civil organizada para a implantação, adequação e manutenção de equipes e serviços de Bombeios civis, Guarda-vidas  e mais profissionais da área.

O CNBC defende que a profissão de Bombeiro exercida por civis no País seja livre de domínio, controle, fiscalização, ingerências, exploração ou abusos por parte de corporações militares estaduais ou distrital, que através de dispositivos estaduais como Leis ou decretos ou de dispositivos das próprias corporações, como portaria, normas ou instruções internas, uma prática que ocorre em várias regiões do Brasil e que fere os ordenamentos Constitucional, Jurídico e Trabalhista em nosso País.

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